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INCLUSÃO: ENSINAR IGUALMENTE OU COM IGUALDADE DE CONDIÇÕES?


Olá! Vou falar um pouco sobre o conceito de igualdade na inclusão. Como dou palestras e consultorias em muitas escolas, a maioria até entende a necessidade de atividades e avaliações adaptadas, alguns casos de tutores, estruturação dos horários e do ambiente escolar, mas questionam se esta diferenciação em relação ao trabalho com o grupo, não é tratar diferente, excluir. Esta dúvida surge pela confusão dos conceitos "igualmente" e "igualdade de condições".

Fazer tudo exatamente igual para todos, é tratar igualmente. Mas se consideramos as habilidades e limitações de cada um, estamos proporcionando igualdade de condições.


Se um aluno tem distúrbio de leitura/ escrita e o ensino oferecido, exigido e avaliado é através da leitura e escrita, igualmente para todos, ele não conseguirá aprender ou na melhor das hipóteses, terá sua aprendizagem bem prejudicada. Os amigos irão prosseguir com o conteúdo, desenvolver, mas ele, por falta de uma estratégia que atenda as suas necessidades, ficará estagnado, portanto excluído. Mas se houver um plano de trabalho individualizado para este aluno, ele também irá aprender e desenvolver, tendo igualdade de condições em relação ao grupo.


Antes de tudo tem que se ter em mente que o aluno que necessita de inclusão, entre outras necessidades, está na escola para aprender. O primeiro passo é analisar as habilidades e limitações deste aluno, para que se possa avaliar a melhor forma que irá aprender e expressar o que aprendeu. Não existe formula mágica, prazo determinado e estratégias baseadas só em diagnósticos. Depende das características de cada um, da série em que está inserido, do sistema da escola, da idade, da evolução nos tratamentos paralelos à escola e do estágio que este aluno estiver no momento, não só pedagógico como também emocional e comportamental. Alguns podem necessitar de adaptações por toda trajetória escolar, outros podem chegar em um estágio que conseguirão fazer as atividades iguais da classe, da mesma forma alguns podem sempre necessitar de tutores, outros só em determinado período e ainda outros podem nunca precisar. Não há regras! Há necessidade de estudo, avaliação, flexibilidade e individualização.


A avaliação e observação constante por parte do professor e da equipe é essencial para um efetivo trabalho de inclusão.


Já me questionaram se desta forma a escola estaria favorecendo este aluno em relação aos outros, já que entre muitas possibilidades, alguns necessitam da matéria mais resumida, outros avaliações mais objetivas e visuais ou com maior tempo para executar.

Muito pelo contrário, esta é a forma que este aluno consegue aprender e expressar o que aprendeu, portanto não é facilitar, é respeitar suas limitações e oferecer igualdade de condições.



Incluir é reconhecer as diferenças e adaptar o ensino ao aluno e não impor o método de ensino padrão.




Para uma avaliação justa todos não são tratados igualmente, mas com IGUALDADE DE CONDIÇÕES!



Necessita de orientação para analisar seu aluno, de ideias para material adaptado, e estratégias de ensino? Estou à disposição!


contatoferconsultoria@gmail.com




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